quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

por falar em palavras, eu pergunto-me porque é que tenho blog e não o utilizo

"As palavras têm muito poder, quer sejam boas ou más". Já nem me lembro bem quando e de quem ouvi ou li isto, mas fiquei a pensar. Durante segundos, claro. É uma grande verdade universal (eu sei que verdade universal se poderia traduzir numa só palavra, que por acaso sempre a soube mas agora deu-me a maior das brancas, e então fui ao google e descobri uma quantidade estupidamente enorme de sites brasileiros que se sobrepõem ao sites "tugas", o que acaba por ser ridículo principalmente nestas pesquisas que envolvem dicionários e por aí fora). Mas continuando, as palavras são fortes, claro que são e toda a gente sabe disso, nem se precisa de associar tal coisa à literatura, basta o mais básico do ser humano dizer uma palavra ou um conjunto delas para que seja bestial ou besta em segundos.
Estou agora a pensar se posso afirmar - não são só os grandes senhores do mundo que podem afirmar seja o que for neste planeta - que a força das palavras pode ser superior à força da atitude, se não considerarmos o ato de falar uma atitude, claro. O que vagueia no meu cérebro neste momento é se por exemplo alguém faz algo muito marcante e não fala absolutamente nada, neste caso a atitude é mais forte que a palavra, faço-me entender?
Agora do nada lembrei-me do Pedro Chagas Freitas, e o quão eu adorava ter paciência para ler as coisas dele. Não sei porque me lembrei dele mas pelo que ouvi é muito o género dele falar no "eu" e eu também gosto disso. Aposto que ele sempre teve um diário secreto e que começava com "Querido Eu".
Eu já tive diários, e ficava fulo porque sempre associaram um diário às meninas, e nós rapazes quando queríamos desabafar ou algo do género não podíamos ter um diário? Lembo-me que o meu drama inicial era na primeira publicação como é que lhe deveria chamar. Tenho a sensação que nas primeiras páginas teria muitas invocações a seres/pessoas diferentes, aposto que sim.
E depois também sempre gostei de escrever. E de ler. Não sei o que gosto mais agora, sinceramente. Talvez escrever, porque parecer mais artístico e menos trabalhoso, e na cabeça de muitos é só vomitar o que está na nossa cabeça. Certo. Mas nem sempre é assim.
O resto fica para depois. É bom estar de volta.

E agora uma imagem bonitinha e alusiva ao tema para isto não ficar muito pesado visualmente, porque pronto, tem de ser assim.



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